quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Inclusão Escolar



INCLUSÃO ESCOLAR


As deficiências não impedem a participação e contribuição dessas crianças na sociedade, sabe-se que elas podem ser parte ativa da sociedade e agente participativo em seu próprio desenvolvimento.

As dificuldades encontradas nos ambientes escolares vão desde as péssimas condições das estruturas físicas das instituições, sabe-se que essas escolas foram construídas para uma sociedade cheia de barreiras de preconceitos o que dificulta fazer adaptações necessárias. A falta de formação dos professores também tem sido fator que dificulta a aprendizagem e adaptação das crianças com necessidades especiais nas escolas comuns, além do que, são poucos os docentes que atuam nessa área da educação, e ainda, muitos não querem trabalhar com crianças deficientes, alguns por medo, receio, preconceito, falta de entusiasmo, baixos salários. Outro fator considerável, professores que estão na sala de aula e que  não foram preparados para realizar esse tipo de atividade. Isso os coloca em posição desconfortável, e consequentemente, prejudica o processo de inclusão escolar e de aprendizagem dos alunos.

postado por: Maria Célia Becattini

Sintomas de autismo desaparecem em algumas crianças quando crescem


Algumas crianças com diagnóstico de autismo quando pequenas vêem desaparecer completamente os seus sintomas quando crescem, segundo um estudo realizado nos EUA.

«Embora o autismo geralmente persista durante toda a vida, esta descoberta permite pensar que esta síndrome poderia experimentar evoluções muito diversas», afirmou Thomas Insel, director do Instituto Americano de Saúde Mental (NIMH, na sigla em inglês), que financiou os trabalhos.

A pesquisa foi realizada pela doutora Deborah Fein, da Universidade de Connecticut, com 34 jovens de 18 a 21 anos, que tinham sido diagnosticados com autismo e que, com o passar do tempo, tinham uma vida completamente normal.

Estes jovens deixaram de apresentar problemas de expressão, comunicação, reconhecimento de rostos ou socialização, sintomas característicos do autismo.

A pesquisa, publicada na revista Child Psychology and Psychiatry, concentrou-se em descobrir se o primeiro diagnóstico de autismo era suficientemente excato e se os sintomas efectivamente tinham desaparecido. A resposta foi afirmativa nos dois casos, destacou o doutor Insel.

Os resultados deste estudo levam a crer que as dificuldades de socialização destas crianças eram mais brandas, embora tenham sofrido problemas de comunicação e movimentos repetitivos tão severos quanto os demais autistas.

Para a avaliação mental destes 34 indivíduos estudados, os pesquisadores usaram testes cognitivos e de observação comum, bem como questionários enviados aos pais.

Para participar do estudo, os jovens tinham que estar em cursos regulares na escola ou na universidade e não beneficiar de nenhum serviço especial para autistas.

No entanto, a pesquisa não conseguiu determinar a proporção de crianças diagnosticadas com autismo que, no futuro, terão visto os sintomas desaparecerem com o tempo.

«Todas as crianças autistas são capazes de progredir com as terapias intensivas. Mas no estado actual dos nossos conhecimentos, a maioria não chega a fazer os sintomas desaparecer», disse Fein, que espera que novas pesquisas ajudem a entender melhor os mecanismos desta doença

Postado por Renata Becattini - (http://diariodigital.sapo.pt)






Inclusão de crianças com deficiência



Inclusão de crianças com deficiência


Prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, a inclusão de crianças com deficiência motora, intelectual, auditiva e visual na rede pública escolar, ainda tem muito a melhorar. De acordo com o Censo 2010, do IBGE, 95,2% das crianças de 6 a 14 anos que apresentam algum tipo de deficiência frequentam a escola. No entanto, a porcentagem alta não se traduz em sucesso no aprendizado. Muitas crianças, mesmo matriculadas, não conseguem acompanhar as matérias lecionadas em sala de aula pela falta de recursos específicos, como livros em braile, ou por falta de educadores especializados, que poderiam, por exemplo, ensinar crianças com deficiência auditiva por meio de libras (linguagem brasileira de sinais).


Para melhorar a qualidade do ensino a essas crianças e adolescentes, o governo brasileiro lançou, no ano passado, o Plano Viver sem Limites. Direcionado a todas as pessoas com deficiência do país, o plano abrange, além de facilidade de crédito para adquirir equipamentos para mobilidade e casas acessíveis (pelo Minha Casa Minha Vida), a ampliação do número de escolas com salas de recursos multifuncionais, mais obras de acessibilidade arquitetônica em prédios escolares, formação de professores para que atendam aos alunos com deficiência, transporte escolar gratuito e educação profissionalizante, entre outros.

Para Camila Benvenuto, psicóloga com especialização em gestão de ambientes inclusivos, a iniciativa do governo é essencial para mudar a realidade brasileira em relação ao deficiente. “As pessoas com deficiência foram excluídas de seus espaços de direito por muito tempo. Não podiam frequentar escolas regulares, nem tinham acesso a ambientes culturais. Esse plano é importante para devolver a elas o que lhes é de direito”, fala.

Segundo a psicóloga, a inclusão, além de restabelecer direitos, é a única maneira de se minimizar o preconceito por parte dos demais brasileiros. “A inclusão escolar, por exemplo. Se nós e nossos pais tivéssemos estudado com pessoas com deficiência, saberíamos, desde pequenos, lidar com a diferença. Isso minimizaria o preconceito, porque a deficiência seria vista como uma diferença, e não como algo ‘estranho’”.

E para que essa inclusão escolar tenha sucesso, é preciso pensar em acessibilidade além da arquitetônica, como propõe o plano. “O professor precisa olhar para a criança e saber lidar com as diferenças. Ele não deve desistir no primeiro obstáculo. É importante também promover o diálogo com pais de todos os alunos, para que entendam os direitos das crianças com deficiência e que a inclusão escolar só trará benefícios a todos”, finaliza. Para a especialista, a convivência com a diferença desde cedo é o principal passo para que o respeito pela pessoa com deficiência se torne algo comum, trazendo uma melhor convivência entre todos. (Fonte: Internet)

postado por Maria Célia Becattini

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Inclusão do aluno com deficiência visual




A cegueira, ao criar uma formação peculiar de personalidade, reanima novas fontes, muda as direções normais do funcionamento e, de uma forma criativa e orgânica, refaz e forma o psiquismo da pessoa. Portanto, a cegueira não é somente um defeito, uma debilidade, senão também em certo sentido, uma fonte de manifestação das capacidades, uma força, por estranho que seja, semelhante a um paradoxo.
Vygotsky



postado por Maria Célia Becattini

Desempenho das pessoas Down interfere na condução pedagógica atual


O desempenho relevante de pessoas com síndrome de Down que tiveram oportunidade de desenvolver suas potencialidades, nas mais diversas áreas do conhecimento, faz com que estudiosos ligados à área da deficiência mental enfatizem que as pesquisas existentes, referentes à síndrome de Down, são ainda insuficientes para esclarecer e guiar atitudes educacionais para o desenvolvimento das pessoas que a apresentam. Essa constatação ainda não é de domínio geral da sociedade, e faz com que essa ainda as segregue, em parte pelo desconhecimento.

Paralisia Cerebral - como lidar


Como lidar com a paralisia cerebral na escola?

Para dar conta das restrições motoras da pessoa com paralisia cerebral, vale adaptar os espaços da escola para permitir o acesso de uma cadeira de rodas, por exemplo. Na sala de aula use canetas e lápis mais grossos, envoltos em espuma e presos com elástico para facilitar o controle do aluno. Os papéis são fixados em pranchetas para dar firmeza e as folhas avulsas, nesse caso, são mais recomendáveis que os cadernos. O professor deve escrever com letras grandes e pedir para que o aluno com paralisia cerebral sente-se na frente, se possível, com uma carteira inclinada, que dá mobilidade e facilita a escrita.
Se o aluno apresentar problemas na fala e na audição, providencie uma prancha de comunicação, para que ele se expresse pela escrita. Caso isso não seja possível, o professor pode preparar cartões com desenhos ou fotos de pessoas e objetos significativos para o aluno, como os pais, os colegas, o professor, o time de futebol, diferentes comidas, o abecedário e palavras-chave, como "sim", "não", "sede", "banheiro", "entrar", "sair" etc. Assim, para indicar o que quer ou o que sente, o aluno aponta para as figuras.
Em alguns casos, a criança com paralisia cerebral também precisa de um cuidador que a ajude a ir ao banheiro ou a tomar o lanche. Mas, vale lembrar, que todos devem estimular a autonomia da criança, respeitando suas dificuldades e explorando seus potenciais.

Postado por Renata Becattini  
(http://revistaescola.abril.com.br/)


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014